Coluna do Arquiteto #2:Miscelânea total, e das boas

No post passado eu mostrei como é difícil combinar coisas diferentes, mas foquei mais na parte que deu errado. Então a Bruna do meuminiape pediu que eu desse bons exemplos de combinações de estilos. 

Resolvi dar uns exemplos e mostrar a razão por elas terem conseguido se destacar no meio de tanta coisa. Clássico, Rústico, Moderno, Rococó, Desconstrutivista, Art-déco, Contemporâneo, Brutalismo, Minimalismo, Barroco, Racionalismo, Gótico... e por ai vai numa constelação quase sem fim de estilos arquitetônicos. Cada um deles surgiu em um lugar em um período e teve um contexto bastante específico. 

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Não seria louco de explicar cada um deles, mesmo porque eu não sei ficaria mais chato que as aulas de teoria e história da arquitetura que eu tinha na faculdade. Então vamos lá.

Busquei na internet e no meu acervo de referências algumas imagens para mostrar que cada estilo funciona bem sozinho, mas que colocando tudo no liquidificador podemos sim ter um resultado bem bacana. 

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Aqui neste projeto o se vê são elementos que remetem totalmente à década de 60. Cores forte reforçam a personalidade do espaço, mas olhando bem a gente percebe que a disposição dos elementos é bem moderna. Estes cartazes de pop-art denunciam. Vejam também como as cores combinaram. Cores vibrantes!

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Este outro aqui foi um pouco mais ousado. Puro ecletismo pós-moderno (oi?).  Apesar da mistura de estampas a composição ficou equilibrada com uma certa repetição de alguns elementos. A luminária pendente e a estátua clássicas... e chifres de animais. Parece que não combina, mas combinou. 

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Aqui outra mistureba. Vejam que só na iluminação são 5 tipos diferentes de fontes de luz artificial. Tem o pendente redondo, a luminária de trilho, essa pipa super legal, o varal de incandescente e ainda um led. Fora isso tem esse sofá com várias texturas de jeans! JEANS. A parede com cartazes, a madeira, o metal.... Estilos e texturas muito bem explorados.

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E essa textura levemente islâmica no tapete? Quem diria que combinou com esse aparador super anos 50. Um castiçal com um desenho clássico, objetos super contemporâneos. A luminária de pé e o quadro são modernidade jovem que faltava. Ficou ótimo.

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E para finalizar essa bancada na cozinha que é um spoiler dos próximos dois posts dessa coluna. Cores e cadeiras. Eu ou um fã desses dois modelos de cadeira. A DSW do Charles Eames bem clássica e branquinha e encaixa em todo lugar. Bem ao lado a Chair One do Konstantin Grcic que por incívelque pareça foi inspirada em uma bola de futebol. Áaaa e toda essa modernidade bem juntinho de um armário suspenso do final dos anos 70 e uma geladeira preta modernérrima.

É isso gente. Podemos sim juntar um monte de coisa. Só precisa de um pouco de personalidade, equilíbrio e cor. 

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